Com o indiciamento de 59
pessoas, a Polícia Civil de Alfenas apresentou na manhã desta
terça-feira, 15 de maio, o inquérito sobre a fraude para facilitar a
obtenção de carteiras de motoristas.
Tendo cerca de 2.000
páginas, a investigação foi comandada pelo delegado Cleovaldo Marcos
Pereira, de Machado, a pedido do delegado regional Carlos Camargo. Os
trabalhos tiveram início em janeiro.
O investigador Renato
Eduardo Felippe, ex-chefe do setor de CNH da Delegacia Regional de
Alfenas, foi indiciado em quatro crimes, dentre eles corrupção passiva e
formação de quadrilha. Além dele responderão o processo dez pessoas
ligadas às seis auto-escolas envolvidas (já bloqueadas pelo DETRAN-MG) e
48 que conseguiram a habilitação por meio do esquema. A Polícia Civil
sugeriu ao DETRAN que as carteiras de habilitação irregulares sejam
suspensas definitivamente.
As auto-escolas são Fama e União, de
Alfenas; Areado, de Areado; Eclipse, de Paraguaçu; Sinal Verde, de
Campos Gerais e Campo do Meio; e Dias, de Alterosa. Quatro testemunhas
consideradas chaves disseram em depoimento que cada exame fraudado
custava entre R$ 1.000 e R$ 2.500 pagos diretamente nas auto-escolas.
Cópias
do inquérito seguirão para a Justiça de Alfenas, para a Corregedoria da
Polícia Civil que deverá abrir processo administrativo contra o
servidor, e ao DETRAN para que seja tomada as medidas cabíveis contra os
Centros de Formação de Condutores.
Fonte Jornal dos Lagos
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