Um relatório entregue à Justiça nesta quarta-feira (6) pela interventora judicial da Santa Casa de Machado revelou uma crise de relacionamento entre os funcionários com o
provedor do hospital, Lúcio Dias Vieira Júnior. De acordo com o
documento fornecido por Delaine Gonçalves, o provedor teria dispensado
alguns profissionais. O relatoria ainda apontou que a Santa Casa não
estava realizando internações de pacientes.
“Os médicos se afastaram devido a problemas de relacionamento e a falta de pagamento, mas é essencial que todos trabalhem juntos para que a Santa Casa não pare de funcionar”, afirma a interventora.
À frente da instituição há 11 meses, Júnior continua como provedor da Santa Casa, mas no momento está afastado. Ele negou o afastamento de funcionários e médicos por conta de problemas de relacionamento.
A crise na Santa Casa de Machado começou em outubro de 2012 e se agravou em janeiro deste ano, quando moradores registraram um boletim de ocorrência por falta de atendimento e o local foi fechado. Em fevereiro, o Ministério Público entrou com pedido de intervenção após a morte de Ednalva Oliveira Silva, de 23 anos. Segundo a família, a jovem procurou atendimento no hospital por três dias seguidos, foi medicada e liberada. No entanto, os exames da perícia apontaram que Ednalva tinha leucemia. A interventora foi nomeada pelo juiz Fernando Tamborini.
“Um novo convênio foi feito e o repasse será de R$ 190 mil mensais”, informou a assessora.
De acordo com Tamburine, depois de protocolado, ele vai analisar o relatório da interventora para decidir se mantém a Santa Casa de Machado sob interdição judicial. A decisão deve sair em uma semana.
Fonte: G1 Sul de Minas
“Os médicos se afastaram devido a problemas de relacionamento e a falta de pagamento, mas é essencial que todos trabalhem juntos para que a Santa Casa não pare de funcionar”, afirma a interventora.
À frente da instituição há 11 meses, Júnior continua como provedor da Santa Casa, mas no momento está afastado. Ele negou o afastamento de funcionários e médicos por conta de problemas de relacionamento.
A crise na Santa Casa de Machado começou em outubro de 2012 e se agravou em janeiro deste ano, quando moradores registraram um boletim de ocorrência por falta de atendimento e o local foi fechado. Em fevereiro, o Ministério Público entrou com pedido de intervenção após a morte de Ednalva Oliveira Silva, de 23 anos. Segundo a família, a jovem procurou atendimento no hospital por três dias seguidos, foi medicada e liberada. No entanto, os exames da perícia apontaram que Ednalva tinha leucemia. A interventora foi nomeada pelo juiz Fernando Tamborini.
A instituição passa por problemas financeiros desde que a prefeitura
deixou de repassar R$ 570 mil em verbas nos meses de outubro, novembro e
dezembro de 2012. Com isso, funcionários e médicos ficaram sem receber
os salários. A primeira medida tomada pela interventora foi reativar o
convênio e pagar parte dos salários dos funcionários e médicos
referentes ao mês de janeiro. Segundo Delaine, a solução para impedir o
fechamento do hospital é reduzir gastos e aumentar o faturamento.
Aos poucos, o atendimento médico está sendo normalizado. O aparelho de
raio-x que estava parado há quatro meses por falta de manutenção, voltou
a funcionar . A assessora de comunicação da prefeitura, Ana Paula
Franzoni, afirma que o repasse de verbas será mantido e que a Secretaria
de Saúde aguarda decisão da Justiça para decidir o futuro da Santa
Casa.“Um novo convênio foi feito e o repasse será de R$ 190 mil mensais”, informou a assessora.
De acordo com Tamburine, depois de protocolado, ele vai analisar o relatório da interventora para decidir se mantém a Santa Casa de Machado sob interdição judicial. A decisão deve sair em uma semana.
Fonte: G1 Sul de Minas
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