quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Ministério Público denuncia 52 por esquema de facilitação de CNHs



O Ministério Público denunciou 52 pessoas, entre elas um ex-funcionário do Detran, suspeitas de participação em um esquema de facilitação de carteiras de motorista. Segundo a denúncia, o esquema envolvia centros de formação de condutores em Areado, Alterosa, Alfenas, Paraguaçu e Campos Gerais. Entre os denunciados, estão donos de autoescolas e alunos.
Conforme as denúncias, o ex-servidor do Detran, que era responsável por gerir dados referentes aos exames teóricos de legislação e aos exames de prática de direção, inseriu informações falsas e alterou indevidamente dados corretos no sistema do Detran durante um ano. Segundo a investigação da polícia, os alunos entrevagavam uma quantia em dinheiro a responsáveis pelos centros de formação de condutores, que repassavam parte do valor para que o ex-servidor fizesse a aprovação deles no sistema.Ainda segundo o inquérito da polícia, o esquema fraudulento teve início em outubro de 2010 e durou até novembro de 2011. Além de alterar o sistema do Detran indevidamente, o ex-funcionário também é acusado de extraviar gabaritos das provas de legislação dos candidatos beneficiados para dificultar as investigações.
O esquema
Ao todo, 59 pessoas foram indiciadas pela polícia, mas o Ministério Público denunciou 52. Segundo o delegado regional Carlos Camargo, foi constatado que 48 pessoas que não compareceram aos exames ou foram reprovadas, foram lançadas no sistema do Detran como aprovadas e receberam a carteira de habilitação. Conforme a investigação da polícia, as carteiras irregulares eram vendidas por preços acima dos praticados no mercado e chegavam a ser negociadas até R$ 2,5 mil.
As investigações começaram em outubro do ano passado, após denúncias serem encaminhadas à delegacia e após auditorias internas que levantaram as suspeitas. As informações iniciais diziam que um funcionário da Polícia Civil recebia propina para adulterar o sistema do Detran, aprovando candidatos que pagavam. A maioria dos casos é de candidatos que faltavam no dia de prova.
Em maio, sete autoescolas tiveram os serviços suspensos provisoriamente.




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