segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Maior empresa de Poços de Caldas, Alcoa pode fechar as portas

Uma entrevista concedida a um jornal de circulação nacional deixou preocupados moradores de Poços de Caldas. Segundo a reportagem veiculada no jornal "Valor Econômico", a Alcoa, uma das empresas mais tradicionais da cidade, pode fechar as portas. A indústria de alumínio passa por uma crise mundial e a saída para a fábrica seria a redução dos custos, principalmente com energia elétrica. A afirmação foi dada pelo presidente da empresa para a América Latina, Franklin Feder.



Segundo o presidente da Alcoa, desde janeiro a empresa enfrenta dificuldades para suportar os altos custos operacionais, principalmente de energia. O problema estaria associado ao declínio do preço do alumínio no mercado internacional. O presidente da empresa afirma que o Brasil tem uma das energias mais caras do mundo, o que inviabilizaria a atividade da companhia no país. Além de Poços de Caldas, outra unidade que estaria sob mira da Alcoa é a de São Luis, no Maranhão.
A subsidiária da América Latina terá até 31 de março para encontrar uma solução para a redução de custos. Uma das alternativas apresentada pela empresa seria a transferência da produção de energia, hoje concentrada em Poços de Caldas, para a unidade do Maranhão.
A Alcoa de Poços de Caldas foi fundada em 1965 e as atividades começaram em 1970. A empresa reúne na cidade os setores de mineração, refinaria, redução e fábrica de pó de alumínio. Em 2005, a empresa inaugurou também o setor de negócios na cidade. Hoje a empresa produz 95 mil toneladas de alumínio por ano e gera cerca de 900 empregos diretos e outros 900 indiretos. O município arrecada cerca de R$ 800 mil só de impostos da Alcoa, o que representa 20% de todas as indústrias da cidade.
O prefeito de Poços de Caldas, Paulo César Silva, diz que aposta nos apoios dos governos federal e estadual para manter a empresa no município.

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