quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Vice-prefeito de Ouro Fino, MG, tem prisão decretada pela Justiça


  O vice-prefeito de Ouro Fino, no Sul de Minas, Deoclécio Consentino (PSDB), teve a prisão decretada pela Justiça. Um vereador também perdeu o mandato e outros dois ex-vereadores tiveram os direitos políticos cassados. Todos foram denunciados pelo Ministério Público por improbidade administrativa e peculato.
Os crimes teriam sido cometidos durante a legislatura de 2001 a 2004. Na ocasião, todos eram vereadores e teriam recebido dinheiro de diárias por viagens não realizadas ou apresentado notas superfaturadas. Segundo a investigação do MP, eles simulavam as despesas de viagens. O que chamou mais a atenção é que muitas notas de viagens eram preenchidas com a mesma grafia, mesmo que as despesas fossem feitas em cidades diferentes, como Belo Horizonte e Três Corações. Conforme o MP, muitos vereadores apresentavam as notas sem ter saído de Ouro Fino.
Vice-prefeito de Ouro Fino tem prisão decretada pela Justiça (Foto: Reprodução EPTV)Vice-prefeito de Ouro Fino tem prisão
decretada pela Justiça (Foto: Reprodução EPTV)
No processo, o vereador Sérgio Fávilla (PSB), também perdeu o mandato e vai ficar 4 anos sem poder se candidatar a qualquer cargo público. Ele era o presidente da Câmara na época das fraudes e segundo o MP, ordenava os pagamentos irregulares aos vereadores. Ele informou que vai entrar com um mandado de segurança na Justiça para tentar retornar ao cargo.
O vice-prefeito está preso em regime semi-aberto no albergue da Cadeia de Ouro Fino e nesta quinta-feira (16) passou sua 2ª noite no local. Ele foi condenado a 5 anos de prisão e está passando a noite em uma cela com mais 11 presos.
O ex-vereador do DEM, Antônio Galvão, disse que não recebeu o comunicado da Justiça sobre a suspensão dos direitos políticos por quatro anos. Ele disse que foi avisado pelo advogado dele que o prazo do recurso tinha sido perdido. O outro vereador, Valmir Farias, que também teve os direitos políticos suspensos, não foi encontrado para falar sobre o assunto. As sentenças não cabem mais recurso.

Fonte: EPTV

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