terça-feira, 25 de outubro de 2011

Consumo de sacolas plásticas cai 97% na capital mineira;

Exemplo a ser seguido no interior, o meio ambiente agradece



Seis meses após a implantação da lei que proíbe o uso de sacolas plásticas, o consumo caiu 97% na capital mineira. Segundo balanço divulgado ontem pela Associação Mineira de Supermercados (Amis), antes eram 450 mil sacolinhas convencionais por dia, agora são 15 mil compostáveis. Isso significa uma redução de 97% no consumo e 78 milhões de unidades a menos. "O resultado foi surpreendente, significa que as pessoas estão com mais consciência ecológica", avalia o superintendente da Amis, Adilson Rodrigues.

De acordo com Rodrigues, dos 97% dos consumidores dos supermercados que abandonaram as sacolas plásticas, 92% têm usado sacolas retornáveis e 5% caixas de papelão ou outros meios. "Apenas 3% continuam usando a sacolinha plástica, mas do modelo compostável, que está sendo vendida a R$ 0,19", diz. Nesses seis meses, foram R$ 2,7 milhões arrecadados com as vendas dessas sacolas, mas Rodrigues lembra que não há lucro, já que elas são vendidas a preço de custo".

Os supermercadistas estimam que, com a proximidade do Natal, o consumo diário deva subir para 18 mil. Mas até maio do ano que vem, a expectativa é de que caia para até 10 mil.

Enquanto o consumo caiu em Belo Horizonte, no interior as metas ainda não foram alcançadas. "Muitos municípios fizeram leis diferentes, permitindo o uso de sacolas oxidegradáveis, que são semelhantes às antigas. Em alguns casos como Uberlândia (Triângulo Mineiro), o consumo até subiu".

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