terça-feira, 7 de junho de 2011

“CRACK” - Grandes motivos para dizer "NÃO"!


 A droga causa destruição de neurônios, pode causar derrame cerebral e provoca a degeneração dos músculos do corpo (rabdomiólise), o que dá aquela aparência característica (esquelética) ao indivíduo: ossos da face salientes, braços e pernas finos e costelas aparentes. O crack inibe a fome, de maneira que os usuários só se alimentam quando não estão sob seu efeito narcótico. Outro efeito da droga é o excesso de horas sem dormir, e tudo isso pode deixar o dependente facilmente doente. A droga entra em competição com um neuro-transmissor químico do cérebro chamado dopamina, que está envolvido nas respostas do corpo ao prazer. A dopamina é liberada por células do sistema nervoso durante atividades prazerosas, como comer ou fazer sexo. Assim que é liberada, a dopamina viaja através das lacunas existentes entre as células nervosas, fazendo uma sinapse, e se liga a um receptor em uma célula nervosa vizinha. Isso envia um sinal àquela célula nervosa, que produz um sentimento bom. Em condições normais, assim que a dopamina envia esse sinal, ela é recaptada pelo neurônio que a liberou. Essa reabsorção acontece com a ajuda de uma proteína chamada transportador de dopamina. O crack interrompe esse ciclo. Ele se liga ao transportador de dopamina, impedindo o processo normal de reabsorção. Depois de liberada na sinapse, a dopamina continua estimulando o receptor, criando um sentimento permanente de empolgação ou euforia no usuário. Como o crack é inalado na forma de fumaça, ele chega ao cérebro muito mais rápido que a cocaína em pó. Ele pode chegar ao cérebro e criar o estímulo  em 10 a 15 segundos, enquanto a cocaína em pó inalada leva de 10 a 15 minutos para surtir o mesmo efeito. O efeito do crack dura cerca de 5 a 15 minutos. Outra faceta da dopamina é a capacidade de provocar sintomas paranoicos, quando se encontra em altas concentrações. Perseguindo esse prazer, o indivíduo tende a utilizar a droga com maior frequência. Com o passar do tempo, o organismo vai ficando tolerante à substância, fazendo com que seja necessário o uso de quantidades maiores da droga para se obter os mesmos efeitos. Apesar dos efeitos paranoicos, que podem durar de horas a poucos dias e pode causar problemas irreparáveis, e dos riscos a que está o sujeito; o viciado acredita que o prazer provocado pela droga compensa tudo isso. Em pouco tempo, ele virará seu escravo e fará de tudo para tê-la sempre em mãos. A relação destas pessoas com o crime, por tal motivo, é muito maior do que em relação às outras drogas; e o comportamento violento é um traço típico. Neurônios vão sendo destruídos, e a memória, concentração e autocontrole são nitidamente prejudicados. Cerca de 30% dos usuários perdem a vida em um prazo de cinco anos - ou pela droga em si ou em consequência de seu uso (suicídio, envolvimento em brigas, “prestação de contas” com traficantes, comportamento de risco em busca da droga – como prostituição, etc.). Quanto a este último exemplo, tal comportamento aumenta os riscos de se contrair AIDS e outras DSTs e, como o sistema imunológico dos dependentes se encontra cada vez mais debilitado, as consequências são preocupantes. Superar o vício não é fácil e requer, além de ajuda profissional, muita força de vontade por parte da pessoa, e apoio da família.
DIGA NÃO AO CRACK PELA SUA FAMÍLIA, PELA SUA SAÚDE, PELA SUA VIDA.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado por Comentar!!

Volte Sempre...