A empresa responsável pela manutenção da BR 369 iniciou a recuperação do guarda-corpo da Ponte das Amoras, no local danificado pelo acidente entre um caminhão e uma carreta há 16 dias. Em 25 de julho os veículos caíram na represa, deixando um motorista morto e outro ferido levemente.
Segundo o engenheiro Márcio Pires de Souza, da empreiteira Constrol, a obra de restauração começou na semana passada e deve se prolongar por mais dez dias. Além dos cuidados dos funcionários em local perigoso o trabalho é feito por etapas. “Fazemos por módulos, pois é preciso dilatação do concreto por causa da vibração da ponte. Enquanto o cimento está curando fazemos outros trabalhos, como a roçada ás margens da rodovia entre Campos Gerais e Alfenas”, comentou na tarde desta quarta-feira, 10 de agosto. “Estamos trabalhando com muito cuidado por seu uma ponte, mas até semana que vem terminamos tudo”, complementou.
Também nesta quarta-feira chegaram à Alfenas equipamentos náuticos de uma empresa da cidade de Santos-SP, que supostamente serão utilizados nos trabalhos de retiradas da carreta e do caminhão submersos no Lago de Furnas desde o dia do acidente. A equipe que terá mergulhadores montou a base numa pousada “Rancho Bom Retiro”, às margens da represa.
A reportagem do Jornal dos Lagos tentou falar com o responsável pela empresa, chamado Marcelo, mas este estaria em Alfenas atrás de madeira para construir uma balsa sobre tanques de ar trazidos do litoral paulista. Um funcionário informou que chegarão mais equipamentos e mais seis pessoas, a maioria mergulhadores. “Vão inflar os caminhões e retirar a carga também. É pra tirar tudo, você vão ver uma carreta boiando nestas águas”, brincou, informando que a empresa do Marcelo é capacitada para este trabalho.
Por telefone o analista ambiental Ronildo Valente, da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos confirmou durante a tarde que a Bunge, fabricante das 38 toneladas de adubo que estão nos veículos (14ton no caminhão e 26ton na carreta) recebeu prazo de 30 dias para iniciar a retirada dos veículos do Lago de Furnas. Ele vistoriou o local da queda e visitou a empresa nos dias 27 e 28 de julho.
Em relação a um peixe morto que boiou na represa bem no local onde estão os veículos a cerca de 25m de profundidade, o analista disse que não se pode falar em desastre ambiental. “Há uma determinada quantidade que enquadra uma mortandade. Pode ser um caso isolado de um peixe que comeu qualquer outra ou o próprio fertilizante”, avaliou ele que durante a passagem pelo município conversou com pescadores e vistoriou as margens da represa sem que nada de estranho fosse reportado ou visto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por Comentar!!
Volte Sempre...