Vigilante morto em show de Ivete Sangalo estava jurado de morte;

Investigação apontou que ele foi ameçado em janeiro deste ano; suspeito não foi reconhecido;

O vigilante que foi morto na área VIP do show de Ivete Sangalo na madrugada do último sábado (20), estava jurado de morte. Segundo a Polícia Civil, em janeiro deste ano, Divanilton Rezende de Souza, de 35 anos, trabalhava em uma casa de eventos de Pouso Alegre e teria brigado com um homem conhecido como "Ceará". Na época, um boletim de ocorrência foi feito.
Segundo o delegado Gilson Beraldo Baldassari, que investiga o caso, nesta segunda-feira (22) foram ouvidas oito pessoas, parentes e amigos. Um suspeito chegou a ser conduzido para a delegacia depois que testemunhas disseram que quem matou Divanilton tinha características nordestinas. No entanto, as testemunhas que estavam na delegacia não reconheceram o homem e ele foi liberado.
De acordo com o delegado, a polícia vai continuar buscando a pessoa com as características que foram relatadas.

O crime

O vigilante, que trabalhava em uma empresa de segurança, foi morto durante o show da cantora Ivete Sangalo na madrugada de sábado, no Estádio Mandu. De acordo com a Polícia Militar, o vigilante teria se envolvido em uma discussão com um casal durante o show. Na briga, ele foi atacado por um homem e teve a garganta perfurada, possivelmente por uma faca. O homem foi socorrido pela ambulância da prefeitura que estava no local e levado ao Hospital Samuel Libâneo, mas não resistiu aos ferimentos.
Segundo a organização do show, havia cerca de 100 seguranças particulares no Estádio do Mandu. Ainda conforme a organização, o público do show foi de aproximadamente nove mil pessoas e havia mais seguranças do que o exigido por lei. A Polícia Militar também fazia patrulhamento pelo local. O crime aconteceu por volta de 3h. A arma usada para matar Divanilton não foi encontrada e ninguém foi preso.
O vigilante era de Salto da Divisa, no norte de Minas Gerais. Na hora da confusão, o vigilante estava em uma área vip, próximo ao palco. A vítima havia pago R$ 60 para estar naquele local.